zondag 1 februari 2009

FoyaBranca a noite
São Pedro

Ponta Preta


Pedra de Lume ( ilha do sal)



woensdag 28 januari 2009

- O TURISMO INTERNO EM CABO VERDE -
Cabo Verde apresenta um potencial turístico para incrementar o turismo interno, mas a tendência do cabo-verdiano é de subvalorizá-lo.

Segundo a Gerente da Fly Viagens e Turismo, no ponto de vista técnico não existe turismo interno em Cabo Verde, contudo existem migrações inter-ilhas.
A movimentação dos cabo-verdianos nas ilhas é evidente principalmente naquelas onde o transporte marítimo é regular.

O Vereador da Câmara Municipal de São Vicente acrescenta que o turismo interno em Cabo Verde é uma actividade que ainda não está estruturada.
As políticas do Governo até então estão viradas para o turismo internacional funcionando como destino receptor, baseado essencialmente no All inclusive Resort, aliado aos Tour Operators que são na sua maioria estrangeiros.

O pacote é vendido no exterior e inclui circuito entre as ilhas, alojamento, programas de actividades de lazer, excursões etc.

Os circuitos normalmente preferidos são as seguintes ilhas: Sal, Boa Vista, Santiago, Fogo, São Vicente e Santo Antão. Porém este circuito não pode ser considerado turismo interno mas sim turismo interior.
A prática desse tipo de turismo não traz quaisquer benefícios económicos para o país a não ser a geração de empregos.

Segundo o mesmo entrevistado, o turismo interno terá característica diferente de outros países que não seja arquipélago. Contudo os actores envolvidos no desenvolvimento do turismo interno deverão criar condições para promover esse tipo de turismo mediante campanhas bem orientadas, desenrolar acções especiais que ajudam neste desenvolvimento, fazer crescer a oferta para satisfazer a demanda e colocar a rodar a bola do desenvolvimento económico.

Em Cabo Verde o turismo interno será organizado com vista a promover deslocações através da promoção das várias actividades existentes no país, assim como nos países em que o turismo interno é bastante desenvolvido, nomeadamente a ilha da Madeira, Marrocos e Brasil. No caso dos Marrocos, existem por exemplo agências que vendem pacotes internos somente para passeios de camelo.

Tendo Cabo Verde ascendido recentemente a um nível mais desafogado no concerto das economias mundiais, os cabo-verdianos aspiram, como qualquer outro povo, conhecer o mundo, em ambiente já não apenas de trabalho, mas também de lazer.

Os actores intervenientes, deverão trabalhar com vista a criar produtos turísticos capazes de satisfazer as suas motivações, embora os cabo-verdianos teimam em conhecer ou viajar além fronteira sem antes conhecer o seu país. Esse facto pode ser explicado por razões históricas, em que desde os primórdios o cabo-verdiano aspirou conhecer o além fronteiras.

Por outro lado a Dra. Vera Santos, afirma na sua entrevista que esse fenómeno é caracterizado como status social “os cabo-verdianos preferem ir para as Canárias, Brasil, ou Portugal como forma de mostrar ostentação”. A estratégia de desenvolvimento do turismo é de cariz internacional e nacional, porém deveria ser regional ou mesmo de carácter local tendo em conta a configuração geográfica das ilhas, embora a riqueza gerada pelo desenvolvimento do turismo interno numa ilha acaba por ser transferida por outra ilha através do efeito multiplicador.

A projecção do turismo interno em Cabo Verde no geral tem havido pouco impulso por várias razões que mencionar-se – á posteriormente.

- DIAGNÓSTICO DO SECTOR TURÍSTICO EM CABO VERDE -
1. Procura Turística

Ao longo desses anos de operação turística, a Soltrópico trouxe a Cabo Verde perto de 50.000 turistas, contingente esse ultrapassado recentemente por operador italiano que beneficia desde há vários anos de céus abertos, algo que só bem recente Portugal pôde favorecer.
Actualmente a operadora está a desenvolver acções que conduzirão a operações de maior vulto, as quais contribuirão decisivamente para sustentar o novo surto hoteleiro que se avizinha para Cabo Verde. A tabela nº1 em anexo apresenta a evolução da procura turística.
De acordo com esses dados, a procura que tem vindo a aumentar de forma satisfatória excepto no ano de 2002 em que houve uma quebra derivado do ataque terrorista às Torres Gémeas nos Estados Unidos América.

Segundo dados publicados pelo INE, no ano 2004 entraram em Cabo Verde cerca de 184.738 turistas distribuídos entre as seguintes nacionalidades: Italianos 30%,Portugueses 21%,Cabo-verdianos 15%, (procuram Cabo Verde no Verão, Fiadeiro e Páscoa), Alemães 8% e franceses 7%, (sobretudo no Inverno), Sul-africanos 5.4%, holandeses, Belgas (5%), Espanhóis (4%), outros (5%).

Segundo essa mesma fonte a Estadia Média Total é de 4,6 dias, valor semelhante à estadia média dos portugueses, suplantados pelos italianos (6 dias) e alemães (5 dias), representando uma Taxa de Ocupação Média Total de 41%.

No âmbito do turismo interno, não existem dados estatísticos que permite evidenciar a sua evolução e comparação. No entanto para conhecer a procura dos residentes em São Vicente, foi aplicado um questionário, e os resultados serão apresentados depois.


2. A oferta turística Cabo-verdiana

A Soltrópico foi uma das pioneiras na promoção e oferta de Cabo Verde enquanto destino turístico. Desde a sua fundação dedicou especial atenção ao país, quando este era ainda um destino turístico pouco conhecido.

É um dos maiores conhecedores deste mercado. Pelas razões acima mencionados apresentou desde logo Cabo Verde ao mercado como um destino multifacetado:
De montanha em Santo Antão, São Nicolau, Fogo e Santiago;
De praia no Sal, na Boavista e no Maio;
· De pesca e mergulho em diversas ilhas e, acima de tudo, de convivência, sobretudo para os portugueses, devido às raízes comuns.

A oferta turística Cabo-verdiana é pouca diversificada no que concerne aos produtos turísticos, não obstante as várias potencialidades mencionadas existentes.

O produto turístico mais explorado até então no país é Sol e Praia mesmo estando condicionado por vários factores designadamente os preços elevados dos pacotes turísticos, fraca qualidade dos serviços prestados associados a baixa capacitação profissional.

2.1 Os Transportes

Os transportes aéreos domésticos são assegurados pela TACV Cabo Vede Airlines e a Halcyonair as unicas trasportadoras aérea nacional. Sobrevoam para todas as ilhas onde os aeródromos estão funcionais com exclusão das ilhas de Santo Antão e Brava.
Em 1999 começou a operar no país uma companhia área, Inter Island fazendo ligação entre as ilhas, mas o projecto não continuou por razões alheias.

Os transportes marítimos desempenham um papel importante para o desenvolvimento do turismo interno em Cabo Verde levando em consideração a dispersão territorial e aos fracos recursos disponíveis. Porém terão características apropriadas para o transporte de passageiros.

Segundo a ACAMM (Associação Cabo-verdiana de Armadores da Marinha Mercante), a frota cabo-verdiana, exclusivamente dedicada à cabotagem (transporte de passageiros e carga inter-ilhas), são: N/M Barlavento, Sotavento, Praia D'Aguada, Djon Dade, Ribeira de Paúl e Janela; Mar D'Canal, N/M Tarrafal, Catamarã Golfinho I.
Contudo muitos desses navios com a excepção dos navios Tarrafal, Mar D´Canal e Praia D’Aguada são deficitários. Não possuem condições para o transporte de passageiros. Além disso o tempo de se gasta durante um viagem não é adequado para o turismo.
Os transportes rodoviários têm conhecido melhorias significativas, principalmente nas ilhas de maior pólo desenvolvimento. Em algumas ilhas já existem o serviço de Rent-Car a destacar as duas empresas mundiais (Hertz e o Avis) que operam em Cabo Verde.
As vias de acesso têm sido aperfeiçoadas. Contudo precisa de manutenção contínua em alguns pontos da ilha sobretudo na ilha de Santo Antão e São Nicolau.

2.2 Alojamento.

A capacidade de alojamento está concentrada nas ilhas do Sal com 54%, Santiago com 15,5%, São Vicente 9%, Boa Vista7% e as restantes ilhas 14%.
Igualmente os preços das instalações variam entre 1.200 e 11.500ECV para quartos simples, 1.500 e 15.217 para os quartos duplos e entre 5.000 e 9.000 para suites.
A tabela nº2 em anexo mostra a evolução da oferta turística cabo-verdiana em termos de alojamento.

A maior parte dessas unidades de alojamento estão situados na ilha do Sal devido ao tipo de turismo que se pratica. Existem vários Resort Hotel que estão virados para a modalidade, all inclusive.
A ilha de Santiago apresenta uma percentagem bastante satisfatória tendo em conta o tamanho da Ilha. Já nas restantes ilhas tendo vindo a aumentar de forma satisfatória.

Geralmente os preços já incluem o pequeno-almoço, cujo valor oscila entre os 240 e os 1.800 ECV. (Cabo Verde Investimentos, 2005), sendo as ilhas do Sal e Boa Vista as ilhas onde o preço está mais próximo dos 1800 ECV.
No que diz respeito as agências de viagens, o país conta 37 agências, empregando cerca de 200 trabalhadores. A maioria está localizada entre as ilhas do Sal, Santiago, e São Vicente.

zondag 25 januari 2009

- Evolução histórico do turismo em Cabo Verde -

Diante do mundo globalizado que se vive hoje, o turismo está cada vez mais presente e, o ser humano sente cada vez mais vontade de conhecer coisas novas, gente nova.
Esses fenómenos transformam as viagens num fenómeno global almejadas por todos, uma vez que contribui para oportunidade de negócio.

Em Cabo Verde o turismo começou a desenvolver só a partir de 1975, embora de forma limitada não obstante o potencial que dispõe.
Essa limitação prende-se, com a falta de infra estruturação e foi desde então indicado como um dos constrangimentos a serem ultrapassados.
Desde logo desenvolveu-se infra-estruturas como o Aeroporto Internacional Amílcar Cabral, abrindo as portas para o mundo fora.

A partir da década de oitenta começa a aparecer algumas unidades hoteleiras em Cabo Verde designadamente o Hotel Morabeza, o Belo Horizonte, o Atlântico na ilha do Sal, e o Hotel Xaguate na ilha do Fogo,
Na década de 90 começam a surgir novas unidades de alojamento como o Hotel Porto Grande em São Vicente, o Hotel Marisol e Praia Mar na ilha de Santiago.

Na mesma década foi fundada a Operadora Turística Portuguesa, Soltrópico o primeiro a trabalhar com o mercado turístico cabo-verdiano.
A Soltrópico adoptou, desde cedo, uma filosofia de implantação no terreno, sem deixar de lado a descontinuidade do território deste país, por um lado, e o inevitável e consequente isolamento relativo, por outro lado.
Desde logo, foram criados serviços para o desenvolvimento do projecto turístico que assentaram nessa realidade do país e por iniciativa local.
Assim em cada ilha foi nascendo, à sombra da Soltrópico, uma estrutura de serviços de acolhimento e receptivo virada para o sector.

Hoje, todas estas estruturas, 100% cabo-verdianas e autónomas, se encontram viradas para os fluxos turísticos, e dependem cada vez menos da venda de bilhetes aéreos, actividade clássica das Agências de Viagens, mas que se encontra em acentuado declínio.
Apesar de todas as condições até então criadas e as potencialidades turísticas das ilhas, o turismo encontra-se numa fase embrionária devido a carência de quadros profissionais e a fraca diversificação da oferta turística.
Cabo Verde apresenta um potencial para o turismo, pela sua beleza natural, diversidade cultural, biológica e pela impressionante miscigenação de seu povo. Todavia este potencial ainda é pouco explorado.
A estratégia de desenvolvimento do turismo assume um carácter internacional e nacional, esquecendo – se porém da estratégia do desenvolvimento a nível regional e local.
É considerado pelo Governo como sector estratégico para o crescimento económico do país. Neste contexto, entregou a maioria das actividades a iniciativa privada no sentido de transformar Cabo Verde num destino turístico.
Assim, criou um pacote de incentivos com objectivo de sedimentar os investimentos necessários ao desenvolvimento do turismo, razão pela qual elaborou o plano desenvolvimento onde elegeu as prioridades para o incremento do sector.
No segundo plano de desenvolvimento, a estratégia para o sector foi orientada para as ilhas Sal, Boa Vista e São Vicente como principais ilhas de desenvolvimento turístico.

A principal actividade turística em Cabo Verde é o Turismo Balnear, uma modalidade que está a ser ultrapassada mundialmente. Tem maior incidência nas ilhas do Sal e Boa Vista, por possuírem melhores condições e as melhores praias do país.
As restantes ilhas possuem grandes potencialidades para desenvolver, contudo a falta de investimentos e outros constrangimentos dificultam tal exploração.

dinsdag 20 januari 2009

Introdução

Este trabalho foi realizado no âmbito da disciplina de Informatica, tendo como tema: Turismo em Cabo Verde. Ao longo deste trabalho pretendo abordar vários itens, tais como: a importância do turismo na economia de Cabo Verde, a evolução da pratica deste tipo de turismo, o índice percentual da distribuição das ilhas, os empreendimentos realizados nos últimos anos que tem permitido o seu acentuado incremento, os benefícios que trás para Cabo Verde e consequentemente os contras.