zondag 25 januari 2009

- Evolução histórico do turismo em Cabo Verde -

Diante do mundo globalizado que se vive hoje, o turismo está cada vez mais presente e, o ser humano sente cada vez mais vontade de conhecer coisas novas, gente nova.
Esses fenómenos transformam as viagens num fenómeno global almejadas por todos, uma vez que contribui para oportunidade de negócio.

Em Cabo Verde o turismo começou a desenvolver só a partir de 1975, embora de forma limitada não obstante o potencial que dispõe.
Essa limitação prende-se, com a falta de infra estruturação e foi desde então indicado como um dos constrangimentos a serem ultrapassados.
Desde logo desenvolveu-se infra-estruturas como o Aeroporto Internacional Amílcar Cabral, abrindo as portas para o mundo fora.

A partir da década de oitenta começa a aparecer algumas unidades hoteleiras em Cabo Verde designadamente o Hotel Morabeza, o Belo Horizonte, o Atlântico na ilha do Sal, e o Hotel Xaguate na ilha do Fogo,
Na década de 90 começam a surgir novas unidades de alojamento como o Hotel Porto Grande em São Vicente, o Hotel Marisol e Praia Mar na ilha de Santiago.

Na mesma década foi fundada a Operadora Turística Portuguesa, Soltrópico o primeiro a trabalhar com o mercado turístico cabo-verdiano.
A Soltrópico adoptou, desde cedo, uma filosofia de implantação no terreno, sem deixar de lado a descontinuidade do território deste país, por um lado, e o inevitável e consequente isolamento relativo, por outro lado.
Desde logo, foram criados serviços para o desenvolvimento do projecto turístico que assentaram nessa realidade do país e por iniciativa local.
Assim em cada ilha foi nascendo, à sombra da Soltrópico, uma estrutura de serviços de acolhimento e receptivo virada para o sector.

Hoje, todas estas estruturas, 100% cabo-verdianas e autónomas, se encontram viradas para os fluxos turísticos, e dependem cada vez menos da venda de bilhetes aéreos, actividade clássica das Agências de Viagens, mas que se encontra em acentuado declínio.
Apesar de todas as condições até então criadas e as potencialidades turísticas das ilhas, o turismo encontra-se numa fase embrionária devido a carência de quadros profissionais e a fraca diversificação da oferta turística.
Cabo Verde apresenta um potencial para o turismo, pela sua beleza natural, diversidade cultural, biológica e pela impressionante miscigenação de seu povo. Todavia este potencial ainda é pouco explorado.
A estratégia de desenvolvimento do turismo assume um carácter internacional e nacional, esquecendo – se porém da estratégia do desenvolvimento a nível regional e local.
É considerado pelo Governo como sector estratégico para o crescimento económico do país. Neste contexto, entregou a maioria das actividades a iniciativa privada no sentido de transformar Cabo Verde num destino turístico.
Assim, criou um pacote de incentivos com objectivo de sedimentar os investimentos necessários ao desenvolvimento do turismo, razão pela qual elaborou o plano desenvolvimento onde elegeu as prioridades para o incremento do sector.
No segundo plano de desenvolvimento, a estratégia para o sector foi orientada para as ilhas Sal, Boa Vista e São Vicente como principais ilhas de desenvolvimento turístico.

A principal actividade turística em Cabo Verde é o Turismo Balnear, uma modalidade que está a ser ultrapassada mundialmente. Tem maior incidência nas ilhas do Sal e Boa Vista, por possuírem melhores condições e as melhores praias do país.
As restantes ilhas possuem grandes potencialidades para desenvolver, contudo a falta de investimentos e outros constrangimentos dificultam tal exploração.

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